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UFC 262: Charles do Bronx não esconde empolgação com disputa do título: "Chegou a hora!"

  • Foto do escritor: Redação AM24H
    Redação AM24H
  • 14 de mai. de 2021
  • 4 min de leitura

Pronto para a disputa do cinturão vago dos pesos-leves do UFC contra Michael Chandler, brasileiro relembra trajetória no evento, cita ensinamento do pai e garante: "A favela venceu!"


Uma caminhada de quase 11 anos no UFC - com 27 lutas disputadas, recorde de finalizações (14), recorde de lutas vencidas por finalização ou nocaute (16) dividido com Donald Cerrone, segundo da história com mais bônus (16) e uma sequência de oito vitórias consecutivas - está prestes a ser coroada no próximo sábado. Charles do Bronx vai encarar o americano Michael Chandler na luta principal do UFC 262, ostentando uma trajetória meteórica e diametralmente oposta a sua na organização: apenas uma luta - vitória por nocaute sobre Dan Hooker na sua estreia. Em entrevista exclusiva ao Combate, o brasileiro garante que respeita o rival, mas deixa claro que ele é só mais um no seu caminho rumo ao cinturão da categoria.





- Michael Chandler é um cara duríssimo, que tem muita história dentro do Bellator. Foi campeão do Bellator, é um cara que é muito explosivo, veio com nome pro UFC, e nocauteou o Dan Hooker. Aquilo que ele veio pra fazer, ele fez, aconteceu. Eu o respeito demais, mas na verdade ele é só mais um cara que está na minha frente. Eu peguei uma luta com 20 dias contra o Bicho Papão do UFC, que era o Tony (Ferguson), e vocês viram o que aconteceu. Cada dia que passa, cada luta que passa, eu me sinto mais pronto. Pra essa luta eu estou muito pronto. É o meu momento, é a minha hora. Tô feliz demais, e sabadão a gente tá indo buscar o que é nosso. Não é de ninguém, é nosso e tá escrito. Deus não ia me dar um fardo maior do que eu pudesse carregar. Chegou a hora, tô feliz demais. Não tô nervoso, não tô ansioso. Eu tô pronto.


Um ensinamento do seu pai, no entanto, marca o posicionamento de Charles do Bronx no UFC: chegar é fácil, se manter é que é o difícil. Para o brasileiro, o importante é construir a sua jornada na organização com calma, passo a passo, para se consolidar como um dos principais lutadores, e não ser alguém que chegou com expectativa alta e não correspondeu ao que se esperava.

- Uma coisa que eu aprendi muito com o meu pai: é fácil você chegar a tudo na vida. O difícil é você se manter. Eu vejo muito brasileiro que chegou agora ao UFC, e a mídia e eles mesmos pensam que tipo: “Chegou o novo campeão” e o cara ganhou duas lutas. O que acontece depois? Quando bate de frente com um cara grande da categoria, ele pipoca e perde e aí é até meio ruim falar, mas chega na frente e “pô ele era o monstro, ele ia ser campeão”. Mas cadê esse cara? Ele sumiu. As coisas têm que ser devagar, é um passo de cada vez. Quando você chega aqui, você chegou. Agora você tem que ser calmo pra se manter. Se tiver calma, vai subir um degrau de cada vez e, no seu momento certo, vai chegar. Não adianta chegar com toda essa pressão e na hora H andar pra trás.





A proximidade de conquistar o cinturão - algo tão significativo para Do Bronx que ele jamais tocou em um, por ter prometido a si mesmo que só o faria quando fosse seu dono - representa um sonho de mais de uma década de trabalho apenas dentro do UFC. O lutador garante que a conquista do título será a coroação de um esforço não só dele, mas de todos os que estiveram ao seu lado durante toda a carreira.

- Primeiro é um sonho. Não é um sonho meu, é um sonho de toda a minha equipe, de toda a minha família, de todos os fãs. Isso vai coroar o moleque que saiu de dentro de uma comunidade pro mundo. Eu nunca peguei o cinturão na mão. Eu tive várias oportunidades de pegar e eu falei: "Nunca vou pegar ele, só vou pegar quando ele for meu!" Eu fiz várias coisas com o Minotauro, e ele falou pra eu pegar, e eu nunca peguei. Eu já olhei, sinto vontade de pegar, mas prometi pra mim que nunca ia pegá-lo na mão enquanto não fosse meu. E sábado ele vai ser meu. Sábado eu vou pegar e não vou soltar mais. Isso coroa tudo o que a gente treinou, tudo o que a gente sofreu, tudo o que a minha equipe e eu choramos, tudo o que a gente já passou: lesão, machucado, tudo o que a gente já escutou, pessoas falando que a gente nunca ia conseguir e a gente chegou. O cinturão coroa isso. E aí começa o meu legado, começa a minha história. Vai começar a minha história, a história do meu time, a história da minha equipe, de tudo o que a gente passou. O Macaco já teve a oportunidade de lutar aqui. Aquilo que ele não pôde ter, eu vou ter e ele vai ter. Levar pra Chute Boxe o nosso primeiro cinturão. São coisas que não me deixam nervoso, mas que me deixam feliz porque eu vou poder fazer. Ele sabe que, eu pegando, é meu, é nosso. Chegou o nosso momento e a nossa hora. É sabadão. A gente tá tão bem de peso, de tudo. É só chegar lá e fazer acontecer.

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