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Submarino com 3 t de cocaína passou pelo Amazonas rumo à Europa

  • Foto do escritor: Redação AM24H
    Redação AM24H
  • 27 de jan. de 2022
  • 2 min de leitura

Conheça a incrível saga do submarino construído na Amazônia por narcotraficantes para cruzar o oceano Atlântico depois de navegar por 12 horas no rio Amazonas

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O jornalista Javier Romero conta detalhes da jornada de três homens que transportaram 3 toneladas de cocaína por 27 dias em um submarino que passou pelo Amazonas rumo à Europa.


O pequeno e precário narcosubmarino artesanal feito de fibra de vidro, sem grandes dispositivos eletrônicos para navegação, foi construído em um estaleiro clandestino na Amazônia. A missão para pilotá-lo coube a um ex-velejador experiente chamado Agustín Álvarez.


O restante da tripulação era formado por dois primos equatorianos, também velejadores.


Confinados em um espaço minúsculo de apenas 1,5m², eles navegaram primeiro pelo rio Amazonas por 12 horas.


Não se descarta que algum navio os tenha conduzido, abrindo caminho para o narcossubmarino, impedindo que ele colidisse com algum dos milhares de troncos de todas as espessuras que flutuam na superfície do Amazonas até o oceano Atlântico.

Os três homens cruzaram o Atlântico entre outubro e novembro de 2019, percorrendo mais de 3.500 milhas náuticas (quase 6.500 km) entre Brasil e Europa.


O objetivo era levar uma carga de 3.068 quilos de cocaína para a Europa (avaliada em pelo menos R$ 760 milhões, segundo a cotação europeia).


Durante vários dias conseguiram enganar a polícia e os serviços de inteligência especializados no tráfico de drogas em vários países. Mas no final eles acabaram derrotados.


Apesar de o submarino não ter radar, sistema de identificação automática, radiofarol ou qualquer coisa do tipo, tudo estava indo muito bem.


No entanto, tempestades surgiram no trajeto, uma após a outra, e em franca deterioração, o submarino esteve prestes a afundar.


Por conta da precariedade, foi “incrível” o fato de os narcotraficantes chegarem vivos à Espanha, segundo a polícia.


Os 152 fardos de cocaína acabaram confiscados pelas forças de segurança junto com a embarcação.


Agora os narcotraficantes acabaram de ser julgados na Espanha. Os três se declararam culpados, mas nenhum quis colaborar com a Justiça por medo de retaliação.


Toda a trajetória deles foi resgatada no livro “Operação Maré Negra”, que conta detalhes de uma operação policial considerada histórica por ter apreendido o primeiro “narcossubmarino” a chegar à Europa vindo da América Latina.

Leia mais na Folha.


Foto: reprodução/vídeo



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