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Professor é investigado por assédio sexual a 17 alunas de escola

  • Foto do escritor: Redação AM24H
    Redação AM24H
  • 14 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura

Quatro adolescentes já registraram na polícia denúncias de assédio contra o professor de Artes Marcelo Faleiro, da Escola Estadual Caetano Belloni, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. As informações são do G1.

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Foto: Reprodução


Segundo o Conselho Tutelar, são pelo menos 17 relatos de assédio. A polícia civil voltou na tarde desta quarta ao colégio e chamou a mãe da adolescente que registrou ontem a primeira denúncia de assédio contra o professor de artes.


Uma das meninas que registraram na delegacia as denúncias disse que na semana passada foi ao bebedouro da escola e que Marcelo estava sentado próximo a ela, e que ele a agarrou por trás, colocando os braços em torno de sua cintura, logo abaixo dos seios e em seguida deu um beijo em seu pescoço, dizendo que ela era “muito linda”.


A adolescente disse ainda que o professor sempre ficava mexendo seu cabelo, dizendo que ela era linda. A menina disse à polícia que não contou antes para sua mãe porque tinha medo , mas que resolveu falar depois que outras meninas que também sofriam tal importunação decidiram contar.


Também nesta quarta, alunos espalharam recados pelas paredes do colégio. “Queremos aula, não assedio” e “Escola é publica, meu corpo não”, estavam entre os dizeres.


Suspensão e falta a depoimento

Faleiro já foi suspenso pela Secretaria Estadual de Educação. Ele era esperado nesta quarta (13) numa sindicância interna, mas não apareceu.


De acordo com a pasta, o processo passa a correr à revelia. O Conselho Tutelar esteve reunido com estudantes, pais e professores durante a manhã na escola.


A Polícia Civil investiga as denúncias de assédio sexual feitas por alunas contra o professor de Artes da escola. São relatos de insinuações, envio de fotos íntimas e até estudantes que teriam sido tocadas pelo homem de 43 anos. Nesta terça-feira (12), alunos e responsáveis fizeram um protesto na porta da escola.


A primeira denúncia oficializada foi de uma menina de 14 anos que chegou chorando em casa na segunda-feira (11).


“Eu sai pra pegar uma caneta ele me cercou no corredor e falou que eu era muito bonita, que era um casal bonito, e ficou mordendo a boca. Ontem era aula dele, a gente começou a cantar, do nada parou na minha mesa e passou a mão no meu peito. Ai os meninos começaram a gritar”, disse a estudante.


A mãe da menina tomou a iniciativa de vir ao colégio denunciar o comportamento do professor e depois foi à Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) registrar a ocorrência.


Logo que a denúncia foi feita, surgiram outros relatos contra o mesmo professor assediando alunas, todas entre 14 e 16 anos. As adolescentes também decidiram procurar a delegacia e a escola.

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