Mané Garrincha é descartado para a final do Carioca entre Flamengo e Fluminense; decisão será no Mar
- Redação AM24H
- 18 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Ferj tentou levar final do Estadual para a Brasília a fim de ter público no estádio

O segundo jogo da final do Carioca entre Flamengo e Fluminense será no Maracanã no próximo sábado. A ideia de levar a decisão para o estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi descartada pela Ferj na manhã desta terça-feira, em consenso entre a entidade e os clubes, segundo a "Rádio Globo".
Sem a possibilidade de ter púlblico em estádios no Rio por causa da pandemia, a Ferj tentou uma alternativa em Brasília. Havia expectativa de que lá pudesse ter a presença da torcida. Também foi uma forma de pressionar a prefeitura para a liberação dos torcedores, mas a Secretaria municipal de Saúde confirmou que a restrição será mantida.
Porém, a ideia do Mané Garrincha não agradou os clubes. O Fluminense sempre se posicionou contra a presença de torcedores nos estádios. O Flamengo argumentou que os custos da logística para fazer o jogo em outro estado não compensava.
Segundo a Rádio CBN, o governador do DF, Ibaneis Rocha, afirmou que a final do Carioca não será mais no Mané Garrincha devido um problema técnico no gramado.
Na manhã desta terça-feira, o secretário municipal de Saúde da cidade do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, voltou a afirmar que a medida não será flexibilizada.
— A gente sabe que tem uma redução no número de casos, como vocês mostraram. Os efeitos da vacina estão no início e começam a aparecer agora. Ainda tem muita gente internada e um número muito alto de pessoas se infectando com Covid-19. Então, não é o momento de ter público em estádio. Já informamos ao Flamengo sobre isso. Não é o momento — afirmou o secretário, no Bom DIa Rio, da TV Globo.
A presença de 148 convidados no jogo de ida da final do Campeonato Carioca, no último sábado, entre Fluminense e Flamengo, renderá uma multa de mais de R$ 14 mil à administração do Maracanã. De acordo com nota da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, a liberação se configura uma "infração sanitária gravíssima".
Os clubes não se pronunciaram oficialmente.
Fonte: Globo.com
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