Manauaras vão fazer protesto contra aumento do valor da gasolina
- Redação AM24H
- 28 de jul. de 2021
- 2 min de leitura
Manifestação contra o cartel da gasolina ocorre nesta quinta (29)

Gasolina está sendo vendida em Manaus a R$ 5,79 o litro | Foto: Reprodução/ TV Grande Rio
MANAUS (AM) - Uma manifestação contra o aumento simultâneo do preço da gasolina em Manaus, que configura a prática de cartel, será realizada nesta quinta-feira (28). O ponto de encontro é na avenida do Samba, no bairro Alvorada, Zona Centro-Oeste de Manaus, a partir das 15h.
De acordo com o vereador Rodrigo Guedes (PSC), um dos políticos que está apoiando o evento, é necessário que a população se mobilize na luta contra essa prática criminosa. O evento é organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores com Aplicativos de Transporte Terrestre do Estado do Amazonas.
“Vamos nos manifestar contra o cartel da gasolina em Manaus e todos estão convidados. Vamos fazer a nossa parte e dizer que não aceitamos e não ficaremos calados e exigimos que seja feito algo pela população”, afirmou Guedes.
Para o vereador, a ação coordenada prejudica os consumidores e a manifestação será, principalmente, uma forma de levar a voz da população contra essa ação cartelizada. “O mais inacreditável é os órgãos de competência criminal ainda não terem feito uma ação efetiva para combater isso”, ressaltou o parlamentar.
Preço da gasolina e do diesel nos postos sobe e atinge maior nível no ano
Dados divulgados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) apontam que a gasolina comum e o diesel tiveram os maiores preços médios do ano registrados na semana passada. A gasolina comum foi vendida, em média, a R$ 5,83 por litro.
A alta em relação à semana anterior foi pequena, de R$ 0,02. Mas, desde o começo do ano, o combustível acumula aumento de R$ 1,26 ou 27,6%. O mesmo ocorre com diesel comum: a alta na semana passada foi tímida, de R$ 0,03. Na comparação com janeiro, porém, o aumento já é de R$ 0,93 ou 25,3%.
Em fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou uma troca no comando da Petrobras justamente por causa do aumento no preço dos combustíveis. Quem assumiu a presidência da empresa no lugar de Roberto Castello Branco foi o general Joaquim Silva e Luna, que tomou posse em abril. A gestão de Silva e Luna tornou os reajustes dos preços dos combustíveis menos frequentes em seus primeiros meses de gestão. A estratégia, porém, não foi suficiente para segurar os preços.
*Com informações da assessoria
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