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Contas de luz mais caras puxam alta de 0,83% da inflação em maio

  • Foto do escritor: Redação AM24H
    Redação AM24H
  • 9 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

Maior salto de preços para maio desde 1996 faz o IPCA acumular alta de 8,06% nos últimos 12 meses, indica IBGE


Pressionada pelo salto nos preços da energia elétrica (+5,37%), a inflação oficial registrou alta de 0,83% no mês de maio, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Trata-se da maior variação para o mês desde 1996. No mesmo período do ano passado, o Brasil registrou deflação de 0,38% nos preços.


No acumulado do ano, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) apresenta alta de 3,22% e, nos últimos 12 meses, a variação é de 8,06%, percentual ainda acima do o teto da meta definida pelo governo para o índice oficial de preços, de 5,25%.


O resultado foi diretamente impactado pela adoção da bandeira tarifária vermelha patamar 1 no preço das contas de luz. A determinação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) acrescenta R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Também houve reajustes nas tarifas em Fortaleza, Salvador e Recife. Também pesaram para tornar o grupo deo habitação (+1,78%) como o principal responsável pela alta de preços no mês passado as valorizações nas tarifas de água e esgoto (+1,61%), os preços do gás de botijão (+1,24%) e do gás encanado (+4,58%). Já a alta de 1,15% no setor de transportes voltou a ser guiada pelos preços da gasolina (2,87%), cujos valores haviam recuado em abril (-0,44%). No ano, o combustível acumula alta de 24,7% e, em 12 meses, de 45,80%. Os preços do gás veicular (23,75%), do etanol (12,92%) e do óleo diesel (4,61%) também subiram em maio.


Alimentação

No grupo de alimentação e bebidas, o resultado de maio ficou apenas 0,04 ponto percentual acima do registrado no mês anterior (0,4%).

No período, a alimentação no domicílio ficou 0,23% mais cara, ante 0,47% apurado em abril. A alta menor foi resultado de recuos nos preços das frutas (-8,39%), da cebola (-7,22%) e do arroz (-1,14%). Por outro lado, as carnes (2,24%) seguem em alta, acumulando 38% de variação nos últimos 12 meses.

A alimentação fora do domicílio (+0,98%) seguiu movimento inverso, acelerando em relação a abril (+0,23%). Contribuíram para a alta mais significativa os lanches (+2,10%) e a refeição (+0,63%), cujas variações no mês anterior haviam sido de -0,04% e 0,3%, respectivamente.



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