Execução que matou por engano cantor sertanejo tinha ‘prêmio’ de R$ 20 mil

Em depoimento, um dos assassinos alegou que confundiu o cantor com uma pessoa conhecida como 'loirinho'

A execução que vitimou por engano o cantor sertanejo, Igor Moreira de Lima, ocorrida no dia 4 de janeiro, tinha sido encomendada por R$ 20 mil. Foi o que revelou o delegado Daniel Anthony, da DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros), nesta sexta-feira (27).

Segundo o delegado, os criminosos confessaram que o crime foi mandado por Jânio Pacheco de Sales, o “Pica Pau”, que ordenou a execução de alguém conhecido como “loirinho” e estipulou o prêmio para quem o matasse.

Anthony acrescentou que, em depoimento, Patrick de Lima Batista, 19 anos, o “PK”, preso nesta quinta-feira (26), disse que matou o cantor por engano, pois o confundiu com membro de uma facção rival. Ele e Gabriel Mendes Ferreira, 21 anos, conhecido como “Dedinho”, foram os executores do crime.

Wala Lourenço Ferreira e outro membro ainda não identificado participaram como motoristas na fuga do local do crime.

“PK” foi preso em flagrante, de posse de uma arma de fogo, no mesmo bairro onde o cantor foi assassinato. Ele responderá por homicídio qualificado e será encaminhado para audiência de custódia e ficará à disposição de justiça.