Criminosos do CV zombam após executar "Percata" em Manaus; ouça áudio
- Redação AM24H
- 7 de jan. de 2022
- 2 min de leitura
Em áudio, um dos possíveis autores do crime rir do "êxito" do fuzilamento

Os criminosos comemoram o êxito da "missão" | Foto: Reprodução
Manaus (AM) - Os criminosos responsáveis pelo fuzilamento da viatura da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) comemoraram o êxito da execução de seus rivais da facção criminosa Revolucionários do Amazonas (RDA).
Em áudio, um membro, supostamente, da facção Comando Vermelho (CV), ri da morte de Matheus Danilo Barros Dias, o “Percata”, de 24 anos, considerado um dos líderes do RDA e alvo principal do ataque. O áudio é atribuído a "Maik Diamante", que seria um dos autores do fuzilamento.
Durante o áudio é possível ouvir quais armamentos foram usados para o acerto de contas durante a tarde desta quinta (6) em Manaus.
"O líder da RDA já se f****", disse em tom de deboche.
Escute o áudio:
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O líder do RDA é suspeito de ser o mandante de da onda de assassinatos que vem acontecendo em Iranduba, principalmente, no distrito de Cacau Perêra.
O Delegado do 31º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Raul Augusto Neto, confirmou a suspeita ao Portal Em Tempo e informou que está investigando o envolvimento do preso morto no fuzilamento nos homicídios.
Entenda o motivo do fuzilamento
Percata tinha abandonado o CV e estava liderando uma nova facção, a RDA. O grupo seria uma fusão de ex-integrantes da Família do Norte (FDN) com o Primeiro Comando da Capital (PCC), para disputar o domínio do tráfico de drogas no estado. O criminoso atuava no bairro São Raimundo, na zona Oeste de Manaus.
Matheus foi preso na última quarta-feira (5), no Prosamin Mestre Chico, na zona Sul de Manaus, juntamente com Patrick Regis de Sena, 28, e Antônio Marlon Silva dos Santos, 48 - que também morreu no fuzilamento - por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e disparos de arma de fogo contra policiais.
Enquanto Percata morreu na hora, Antônio morreu enquanto era transferido de hospital e Patrick está internado em estado grave. Todos foram atingidos com tiros de fuzil e metralhadora.
Matheus já tinha sido preso várias vezes porte ilegal de armas, tráfico e roubos, Patrick era foragido do Compaj e participou ativamente do massacre na unidade. Antônio também tem ficha extensa e chegou a participar do roubo a uma casa de câmbio.
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