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COVID-19: Um ano de pandemia: a luta por atendimento no Pará

  • Foto do escritor: Redação AM24H
    Redação AM24H
  • 5 de abr. de 2021
  • 1 min de leitura

Lockdown no Pará, estado que ocupa o último lugarem vacinação, é decretado para conter a superlotação nos hospitais


Belém (PA) – “Aqui só atendemos casos leves.” Essa frase fez desmoronar as esperanças de Sérgio Pena, de 51 anos, e sua mulher, Cristina. Moradores de Ananindeua, município localizado na Região Metropolitana de Belém, o casal foi informado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Nova de que o caso de Sérgio “era para a Policlínica”. Vestindo um casaco preto, com uma toalha rosa no pescoço, ele saturava 88% de oxigênio. Respirava com dificuldade e tinha de se encostar nas grades que circundam a Policlínica Metropolitana de Belém. Ao ouvir de profissionais de saúde que não seriam atendidos ali, Cristina começou a chorar e, trêmula, tentava encontrar um motorista de aplicativo. Era preciso achar um lugar para salvar o marido.

Belém, que concentra a maioria dos leitos clínicos e de UTI do Pará, se encontra com seu sistema de saúde colapsado. No dia 17 de março, o município chegou a 92,1% de ocupação dos leitos de UTI e 94,4% dos leitos clínicos. Até nesta quarta-feira, a capital paraense possuía 70.676 casos confirmados de Covid-19 e 3.088 óbitos, tendo registrado 45 mortes em 24 horas, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).

Numa tentativa descoordenada para conter o caos hospitalar, o governador Helder Barbalho (MDB) decretou lockdown na Grande Belém. Mas essa medida chega tarde demais para os pacientes que há dias procuram ajuda na frente das unidades de saúde.


FONTE: G1AM



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Chegada da vacina contra o COVID-19 em Santarém no dia 19/01/2021

(Foto: Marco Santos/Agência Pará)

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