Cliente agride garçom por diferença de R$ 2 na cobrança de bolinho de macaxeira

O garçom Rafael Dias, que trabalha em um restaurante da Urca, na Zona Sul do Rio, foi agredido por um cliente durante uma confusão causada pelo que seria uma diferença de R$ 2 na cobrança de um bolinho de aipim. O caso aconteceu na última sexta-feira (9) e foi registrado na Polícia Civil como injúria e vias de fato.

Além do funcionário que estava no bar onde trabalha há oito meses como garçom, uma mulher também foi agredida.

Rafael lamentou a agressão e disse esperar que esse tipo de situação não se repita com outros trabalhadores.

“É lastimável. Que não aconteça com nenhum. Com nenhum trabalhador que trabalhar com público. Fazem a gente acreditar que o cliente tem sempre razão. Mas até que ponto o cliente tem razão?”, disse o garçom em entrevista ao portal G1.

O cliente, que agrediu Rafael, foi identificado como Leonardo Vianna, um guia turístico e morador do bairro.

As agressões foram registradas por câmeras de segurança do estabelecimento.

Nas imagens, um homem de camisa laranja estava em pé no balcão. Ele parecia reclamar com uma atendente. Depois, passou a discutir com Rafael e deu um tapa no funcionário do local. Não satisfeito, depois deu outro nas costas do garçom. Então, ele foi retirado do local.

Ao perceberem a atitude agressiva de Leonardo, os outros clientes do bar ficaram indignados e foram tirar satisfação. Uma confusão se formou.

Leonardo que já havia batido no garçom, agride uma mulher. Ela, para revidar, pega uma cadeira e ameaça bater nele. Só não segue adiante porque Rafael a retira das mãos dela.

“Uma menina estava gravando e ele foi na direção dela para agredir. Aí o rapaz entrou na frente e falou que não ia encostar a mão nela não”, disse o entregador Joedson Santos.

O motivo de toda a confusão seria um erro de R$ 2 na conta. O homem não teria aceitado pagar R$ 10 em um bolinho de aipim.

Segundo testemunhas, quando o garçom tentou explicar os preços da nota para o cliente, o homem se exaltou e partiu para cima do garçom, inclusive com ofensas.

“Palavrões. Palavras de baixo calão. E ofendeu a minha mãe. Nessa, respirando fundo, olhei para ele dei um ‘Qual é?’ para ele. Tudo bem. Eu não falei. Eu só fiz o qual é. Aí ele deu um tapa na minha mão e um tapão nas minhas costas”, afirmou Rafael.

O garçom registrou o caso na 10ª DP (Botafogo).

“Eu vou processá-lo. Isso não pode passar em branco. Não pode passar batido. Vou processar ele já estão tomando as providências cabíveis”, afirmou.

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*Com informações do Yahoo