Barroso é xingado e perseguido em Santa Catarina
- Redação AM24H
- 4 de nov. de 2022
- 1 min de leitura
Durante cerca de 20 minutos no local, Barroso foi vaiado, chamado de comunista e xingado de "lixo", "vagabundo" e "ladrão"

Porto Belo (SC) – A PM (Polícia Militar) foi acionada para ajudar o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), a se afastar de um grupo pessoas, na última semana, em Porto Belo (SC). Nos arredores da casa em que ele estava hospedado, os manifestantes entoaram palavras de ordem contra a Suprema Corte, cantaram o hino nacional e afirmaram que o ministro não é bem-vindo na vizinhança.
O magistrado havia sido reconhecido enquanto jantava num restaurante da cidade do litoral catarinense. Durante cerca de 20 minutos no local, Barroso foi vaiado, chamado de comunista e xingado de “lixo”, “vagabundo” e “ladrão”.
Segundo a PM, os atos foram realizados de forma “pacífica e ordeira” e “a autoridade deixou o local sem nenhum tipo de conflito mais grave”. O gabinete de Barroso informou que os manifestantes participavam de bloqueios realizados em estradas, em protesto contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Quando eles iniciaram protestos do lado de fora do estabelecimento, o ministro preferiu retirar-se para não causar transtornos aos demais clientes do local. A manifestação ameaçava fugir ao controle e tornar-se violenta, tendo a segurança aventado o uso de força policial para dispersar a aglomeração. Diante disso, o ministro, em respeito à vizinhança e para evitar confronto entre polícia e manifestantes, retirou-se do local”, afirmou o gabinete.
De acordo com o STF, o ministro não chegou a se comunicar com os manifestantes.
“Não houve proximidade física ou agressão. Tampouco houve qualquer registro de dano patrimonial nos locais, que seja de conhecimento do ministro”, afirmou.
Comments