Aumento na tarifa de energia Elétrica, especialistas informam que outros reajustes irão ocorrer
- Redação AM24H
- 17 de jun. de 2021
- 2 min de leitura
O aumento, em 21%, da tarifa de energia elétrica é mais um ato de ataque à precarizada condição de vida das famílias brasileiras. Não ficará semente nesse reajuste, especialistas do setor informam que outros reajustes irão ocorrer seguidamente.

As explicações limitam-se a situar a fixação dos preços à política externa dos negócios petrolíferos e, nesse aspecto, praticamente indicar que não há saídas a não ser o aumento do valor cobrado pelo serviço de energia elétrica internamente. É nesse momento que a sociedade brasileira precisa ter e conhecer o tipo de interlocução feita pelo governo federal para socorrer e defender os interesses das famílias brasileiras, o que é uma das funções do poder executivo.
O fato consumado é que, em estado de pandemia da Covid-19, uma série de preços vem sendo reajustada sistematicamente diante do congelamento dos salários, de elevado índice de desemprego e da perda de postos e de rendimentos no trabalho informal em função das medidas restritivas para evitar aglomeração. Não é necessário ir mais longe para constatar que há abandono oficial das funções governamentais em relação aos brasileiros e carências profundas que ora enfrentam.
O discurso oficial recorrente é que governadores são os responsáveis pela crise econômica no Brasil por adotaram medidas restritivas diante da contaminação e morte em escalada. É um aspecto que pede reflexão e resposta transparente para que haja compreensão do que ocorreu no Brasil e como o governo abandonou o diálogo constitucional com governadores e prefeitos em um dos momentos mais graves vividos pelo País. Enquanto a Covid-19 se espalhava em larga escala nas cidades, o governo federal foi na direção oposta, banalizou o uso de máscaras, promoveu o abandono desse equipamento e as aglomerações, e incentivou à retomada já das atividades econômicas.
É nesse cenário que a política de reajuste dos preços de serviços e de outros produtos fundamentais às pessoas se desenvolve diante do silêncio do governo.
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