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Após pressão, Twitter anuncia opção de denunciar informação enganosa no Brasil

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    Redação AM24H
  • 17 de jan. de 2022
  • 2 min de leitura

Após pressão, Twitter anuncia opção de denunciar informação enganosa no Brasil

(crédito: Getty Images)


Após pressão de usuários e do Ministério Público federal (MPF), o Twitter anunciou nesta segunda-feira (17/1) que vai expandir para o Brasil, mecanismo que permite denunciar publicações que violem as regras sobre propagação de informações enganosas. Atualmente, o mecanismo funciona em teste nos Estados Unidos, Coreia do Sul e Austrália, desde agosto do ano passado.


Além do Brasil, Filipinas e Espanha também farão parte da expansão do mecanismo de denúncia. A plataforma alega que selecionou os três países porque quer “colher aprendizados de uma pequena, porém geograficamente diversificada, gama de regiões — incluindo aquelas em que o inglês não é o primeiro idioma — antes de tornar a ferramenta disponível globalmente”.


Segundo o Twitter, o fato de 2022 ser ano de eleições no Brasil e nas Filipinas também pesou na decisão e “contribuirá para a avaliação de como esta ferramenta de denúncias seria usada em períodos de grandes eventos cívicos.”


Campanha

A pressão sobre o Twitter cresceu há duas semanas, quando o combate às fake news virou alvo de críticas na própria rede social. A hashtag "#TwitterApoiaFakeNews" ficou em primeiro lugar entre os assuntos mais comentados do Brasil, no último dia 5.


Os usuários intensificaram a campanha para que a rede social tivesse um mecanismo de denúncia contra informações enganosas, principalmente relacionadas à pandemia da covid-19.


Entre as reclamações, o fato de a plataforma ainda não possibilitar a denúncia de publicações com informações falsas sobre a doença no Brasil se destacou. Na ocasião, o Twitter informou que a ampliação do teste e eventual implementação da ferramenta para denunciar mensagens falsas sobre covid-19 em outros países dependeria dos resultados coletados.


A campanha trouxe destaque sobre o assunto e levou o Ministério Público Federal a pedir explicações ao Twitter sobre medidas de combate à desinformação implementadas na rede. O órgão questionou a empresa sobre a falta de uma opção aos usuários no Brasil para denunciar desinformação sobre a pandemia. O MPF pediu que a empresa enviasse uma resposta em até 10 dias úteis.


Sobre a demora para expandir esse mecanismo ao Brasil, a plataforma alega que mais da metade do conteúdo que viola suas regras é detectado por sistema automatizados, e que o restante é identificado a partir do “monitoramento contínuo de equipes internas”.


O Twitter também divulgou que recebeu recebeu 3,73 milhões de denúncias referentes a 1,95 milhão de diferentes tuítes publicados por 64 mil contas distintas, desde o lançamento do mecanismo em teste, mas que pode não tomar medidas "em relação a todas as denúncias recebidas, assim como não poderemos responder a cada uma delas".

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